Como já vimos em posts anteriores, o fluxo de viaturas de bombeiros aumenta exponencialmente nesta época de Verão. Com a crescente de situações que exigem a presença de uma ou mais viaturas destas corporações, o risco de acidente é, também, maior.
A urgência advinda da necessidade de socorrer quem não se conhece, faz com que o motorista bombeiro, por vezes, mais do que as desejáveis, aplique um estilo de condução não enquadrado com a segurança rodoviária que se pretende para a segurança geral.
A imunidade e a impunidade não andam de braço dado com o bombeiro
O facto de se circular em situação de emergência, não faz, só por si, o bombeiro ficar imune ao sinistro rodoviário, nem tão pouco impune à sanção prevista na legislação portuguesa. Ou seja, o facto de um bombeiro motorista circular com a pressa de chegar ao seu objectivo, ainda que devidamente sinalizado, não faz com que os demais condutores desapareçam e deixem de ser um “problema”.
Muito pelo contrário. Sendo Agosto um mês de tradicional período de férias, o fluxo de veículos dentro e fora das localidades aumenta. Nesse período de férias a concentração dos condutores é inferior, estando com a guarda mais reduzida. Isso passa a ser um problema acrescido, não apenas para o transito em geral, mas para o trânsito de viaturas em situação de socorro.
Se de um desrespeito à lei o condutor bombeiro de uma viatura em serviço de emergência causar um acidente rodoviário, a justificação de que “está em socorro”, “está em voluntariado sem auferir qualquer vencimento” ou outras mais, não serão válidas para o fazer escapar à sanção pecuniária e acessória que a lei contempla.
Deste modo, solicita-se a todos os bombeiros que conduzam viaturas de emergência, que prestem especial atenção ao trânsito que os envolve, neste período de férias, para que se possa chegar ao final desta quadra de lazer sem qualquer ocorrência a lamentar.
Foto¦ Ricardo Correia
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